Os planos de transformação digital das empresas precisaram sair do papel rapidamente com a pandemia da Covid-19. Um avanço sem precedentes na automação de processos e investimentos em gestão de TI. Quase 90% dos negócios brasileiros adotaram iniciativas nessa direção apenas em 2020, de acordo com o Índice de Transformação Digital da Dell Technologies 2020.
Aquelas que deram os primeiros passos para sobreviver à competitividade do mercado perceberam que agora que o pior do contexto pandêmico já passou não é hora de relaxar. Isso quer dizer que as organizações saem de um patamar de um conjunto de tecnologias de automação “pontuais” e passam a adotar estratégias mais conectadas, integradas e maduras.
O que é hiperautomação?
A hiperautomação é uma tendência identificada em 2019 pela consultoria Gartner e peça-chave para transformação digital. De acordo com a consultoria, a hiperautomação – ou automação de processos robóticos (RPA, sigla em inglês), ou automação inteligente de processos (iBPMS, em inglês) – é uma “abordagem que permite às organizações identificar, examinar e automatizar rapidamente tanto processos quanto possíveis”.
Em outras palavras, é a eficientização das operações por meio da automação inteligente. Um processo contínuo, com ciclos de ganhos e aprimoramentos, combinando um ecossistema de ferramentas e soluções tecnológicas avançadas e configuradas para um novo jeito de trabalhar, mais sofisticado e com mais geração de valor.
A projeção é de um crescimento de 23% no mercado mundial de softwares de hiperautomação até 2022, uma cifra acumulada de quase US$ 600 bilhões. As tendências indicam que até 2024 as empresas vão adotar plataformas que permitem a automação mais ampla e reduzirão seus custos operacionais em até 30%. Os números demonstram a importância de um posicionamento atento e uma escolha assertiva sobre o tema.
Muitos são os benefícios de implementar a hiperautomação, entretanto, alguns merecem destaque:
- Processos e tarefas executadas automaticamente;
- Consistência nos dados, com informações instantâneas e precisas;
- Controle sobre a distribuição de trabalho e atribuições em equipes;
- Otimização de processos e visibilidade em tempo real;
- Redução progressiva dos custos dos processos;
- Maior produtividade e colaboração de equipes;
- Redução de erros humanos, maior conformidade e risco reduzido.
Hiperautomação na prática
As plataformas de hiperautomação são variadas e partem da infraestrutura existente. A abordagem não é um projeto que percorre um caminho linear e absolutamente claro ou que se inicia agora e tem duração de seis meses ou um ano, trata-se de uma jornada. Trata-se de um processo contínuo de melhoria, que pode ser feito em etapas ou integralmente.
Alguns exemplos ajudam a ilustrar como a abordagem é benéfica – e essencial – para os tempos atuais. O ecossistema integrado e conectado possibilita que sejam feitas avaliações de crédito e gestão de fraudes em instituições financeiras, atendimento ao cliente em situações padronizadas de suporte e vendas, gestão de campanhas de marketing em publicidade digital, gestão de estado de saúde de pacientes internados ou em homecare, apenas para citar alguns casos.
A presença digital é essencial. Mais ainda no mundo pós-pandemia que se desenha, com a retomada das atividades econômicas. Todas as empresas se tornaram empresas de tecnologia em algum grau para serem capazes de atender às demandas que clientes e usuários impõem naturalmente a partir da maior digitalização, uma nova era digital que a pandemia impôs e que ficará depois de vencido o vírus.
Muitos são os desafios e decisões a serem tomadas, por isso, a Run2Biz se empenha em oferecer aos seus clientes uma jornada estruturada para hiperautomação que é capaz de encurtar e acelerar o processo desse ecossistema.
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