Privacidade de dados: a ética na inteligência artificial

Publicado em 29 de janeiro de 2021

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Os debates e legislações sobre privacidade de dados e ética na Inteligência Artificial (AI) deram os primeiros passos nos últimos anos. Pessoas, empresas e governos estão atentos nos limites entre a inovação e a proteção do grande volume de dados gerados e circulando nas ondas tecnológicas. Há um consenso com relação à relevância da regulamentação como meio para garantir a continuidade da inovação e dos avanços sem que invadam campos perigosos e ameacem as tomadas de decisões que são, prioritariamente, humanas.

No final de 2019, na 40ª Conferência Geral das Organizações das Nações Unidas para Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) foi acordado o processo de elaboração do primeiro instrumento mundial de definições de padrões e boas práticas sobre a ética da AI. O compromisso que está criando o documento que será apresentado no fim deste ano conta com a participação de mais de 155 países e profissionais especializados na área. Empresas como Google, Facebook, Microsoft, acadêmicos de universidades como Stanford e Academia Chinesa de Ciências também fazem parte do processo.

A preocupação com as diretrizes e os limites da privacidade debatidos no encontro da Unesco se somam às legislações de proteção de dados pessoais já vigente. Ainda em 2016, a União Europeia elaborou o Regulamento Geral sobre a Proteção de Dados (RGPD) que entrou em vigor dois anos depois. No México, uma legislação semelhante foi editada em 2017 e, no Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) vigora desde setembro de 2019.

Proteção à imagem e reputação

As exigências legais demonstram a relevância com que empresas e negócios devem estar atentos às relações automatizadas e a segurança dos dados pessoais de colaboradores, clientes e fornecedores. Um posicionamento e as adequações à legislação são urgentes, sob o risco não só de fiscalizações e punições governamentais (previstas para ter início a partir de agosto de 2021), como também do prejuízo à imagem e à reputação da marca.

A conexão entre o compliance, a ética, a moral e as soluções tecnológicas se tornaram prioritárias à gestão de TI. Muito além do temor de que as máquinas ameacem a autonomia humana, está também o impacto que o debate tem sobre a confiança nas relações de consumo. Em pesquisa divulgada pela Capgemini, empresa de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização atuante em vários países, entre eles, o Brasil, apontou que mais de 60% dos participantes confiam uma AI quando as interações são percebidas como éticas, e mais de 70% esperam regulamentação do uso da tecnologia.

Neste contexto, cabe à equipe de TI, e por que não dizer, todos os demais departamentos, se dedicarem ao estudo aprofundado do tema para a área de atuação da empresa. Faz parte dessa tarefa implementar soluções que preservem a privacidade e a segurança dos dados, como determina a LGPD, e, também, buscar conhecimentos avançados para se antecipar e garantir a confiança de todos os usuários de AI.

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