Nos últimos anos, a hiperautomação se consolidou como uma das maiores promessas da transformação digital. Automatizar processos, integrar sistemas e eliminar tarefas repetitivas parecem caminhos óbvios para aumentar a eficiência e reduzir custos. No entanto, o que muitas empresas estão descobrindo da pior forma, é que automatizar sem um propósito claro pode gerar ainda mais complexidade, retrabalho e frustração.
Quando a hiperautomação é feita de forma desordenada, sem governança, sem integração com a operação e sem visão de negócio, ela deixa de ser solução para se tornar mais uma camada de problemas. É o que chamamos de “automação sem propósito”.
Neste artigo, vamos mostrar os principais erros que levam a esse cenário, como evitá-los e o que sua empresa pode fazer para garantir que a hiperautomação seja, de fato, um motor de eficiência.
O que é hiperautomação e por que ela exige mais do que só tecnologia
Hiperautomação é uma abordagem estratégica que combina diferentes tecnologias para automatizar não apenas tarefas isoladas, mas processos completos e até decisões operacionais. Ela envolve desde o uso de RPA para execução repetitiva, até a integração de workflows entre sistemas, plataformas low-code para desenvolvimento rápido e recursos avançados como inteligência artificial, machine learning, AIOps e ITSM.
Mais do que uma ferramenta, a hiperautomação representa uma mudança na forma como as organizações pensam e estruturam seus fluxos de trabalho. Para funcionar de maneira eficaz, ela exige maturidade nos processos, visão sistêmica e alinhamento entre tecnologia e objetivos de negócio. Automatizar de forma desordenada gera retrabalho, aumenta a complexidade e pode comprometer os resultados.
Por isso, a hiperautomação deve ser vista como uma jornada e não como uma simples aquisição tecnológica. Com a plataforma da Run2biz, é possível conectar todas essas frentes em uma estrutura única, integrada e escalável, permitindo que a automação ocorra com propósito, governança e foco em resultado.
Quando a automação atrapalha: sinais de que sua empresa está no caminho errado
É comum ver organizações que, na ânsia de automatizar, acabam gerando soluções isoladas, desconectadas dos objetivos estratégicos. Veja abaixo os principais sinais de que a automação está sendo mal aplicada:
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Robôs criados apenas para contornar problemas de processos ruins
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Sistemas paralelos e não integrados com o core da operação
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Workflows engessados que limitam a adaptação
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Dependência excessiva de soluções de nicho sem interoperabilidade
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Aumento de retrabalho para ajustar falhas da própria automação
Esse cenário não apenas reduz a eficiência, mas também afeta a moral dos times e aumenta o custo operacional a longo prazo.
O custo invisível da hiperautomação mal estruturada
Automatizar sem propósito pode sair caro — e não apenas financeiramente. Algumas consequências comuns incluem:
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Perda de visibilidade: quando cada setor automatiza por conta própria, o controle estratégico desaparece
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Shadow IT: uso de ferramentas não homologadas e sem supervisão
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Escalabilidade comprometida: soluções criadas sem padrão dificultam a expansão
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Desalinhamento com o negócio: automações que não geram valor ou não respondem à estratégia
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Crescimento do backlog de TI: ao invés de diminuir a carga, ela só muda de lugar
Para evitar isso, é preciso que a automação seja tratada como parte da governança corporativa, e não como “um projeto de TI”.
Como estruturar uma jornada de hiperautomação com propósito
Para que a hiperautomação gere valor real e sustentável, é essencial começar com um mapeamento detalhado dos processos mais críticos da empresa. Entender onde estão os gargalos, os pontos de retrabalho e as ineficiências permite direcionar os esforços de automação com precisão. Automatizar processos falhos apenas transfere o problema, sem entregar ganhos reais.
Outro fator decisivo é o engajamento dos times de negócio. Quando a automação é conduzida exclusivamente pela TI, sem considerar a vivência dos usuários finais, o risco de criar soluções desconectadas do cotidiano operacional aumenta. Utilizar plataformas integradas, como o 4biz Oxygen da Run2biz, possibilita conectar ITSM, AIOps e low-code em uma mesma solução, favorecendo agilidade, governança e adaptação às necessidades reais da empresa.
Por fim, toda jornada de hiperautomação deve estar apoiada em indicadores bem definidos e uma governança contínua. Medir o tempo economizado, a redução de erros e o impacto financeiro ajuda a validar os resultados obtidos. E revisar periodicamente os fluxos automatizados garante que a empresa evolua com eficiência, sem acumular soluções desatualizadas ou desnecessárias.
O papel do low-code e do ITSM na hiperautomação moderna
A hiperautomação eficiente depende de duas bases tecnológicas: velocidade de desenvolvimento e controle operacional. Por isso, plataformas que oferecem desenvolvimento low-code e integração nativa com processos de ITSM e AIOps são as que entregam maior ROI.
Com a plataforma da Run2biz, por exemplo, é possível:
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Criar aplicações personalizadas com rapidez
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Automatizar fluxos de aprovação e atendimento com ITSM
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Usar dados operacionais para alimentar decisões com AIOps
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Conectar áreas diferentes da empresa com workflows integrados
Essa sinergia entre velocidade e governança é o que garante que a hiperautomação cumpra sua função: escalar com controle, evoluir com inteligência.
Conclusão: Automatizar com propósito é o único caminho sustentável
A hiperautomação é poderosa, mas só entrega resultados quando nasce de uma estratégia bem definida, com governança, integração e foco em valor. Automatizar processos ruins, criar robôs desgovernados e adotar ferramentas desconectadas do core da empresa só vai gerar complexidade e desperdício.
Com a Run2biz, sua empresa conta com um ecossistema completo para estruturar essa jornada: ITSM certificado, AIOps com inteligência real e desenvolvimento low-code com velocidade e segurança.
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