O desenvolvimento low-code está revolucionando a maneira como empresas criam soluções, especialmente em tempos onde agilidade é crucial. No entanto, à medida que mais áreas de negócio passam a construir seus próprios fluxos e aplicações com plataformas visuais, o risco da chamada “TI paralela” aumenta e com ele, os riscos de segurança, redundância e perda de governança.
Sem uma estrutura de compliance clara, o que deveria ser um impulsionador da transformação digital pode virar um obstáculo invisível, com múltiplos sistemas desconectados, dados dispersos e uma avalanche de retrabalho para a equipe de TI.
Neste artigo, vamos mostrar como empresas que adotam low-code com responsabilidade e alinhamento estratégico conseguem unir velocidade e controle, sem sacrificar a segurança ou a qualidade das entregas.
O que é a “TI paralela” e por que ela prejudica a operação
A chamada TI paralela, também conhecida como shadow IT, surge quando áreas da empresa criam e utilizam soluções técnicas sem o conhecimento ou envolvimento da equipe oficial de TI. Isso inclui desde planilhas complexas e aplicativos até automações criadas em plataformas low-code. Embora essas iniciativas partam de boas intenções, como agilidade ou autonomia, elas podem se transformar em problemas graves quando não estão alinhadas com a governança da organização.
Em ambientes que utilizam low-code, esse risco se intensifica. Como as plataformas permitem o desenvolvimento por usuários não técnicos, a criação de soluções fora do controle da TI se torna mais fácil e frequente. Isso resulta em sistemas não integrados, duplicação de dados, falhas de segurança, dificuldade de manutenção e quebra de conformidade com políticas internas e regulamentações externas.
A descentralização do desenvolvimento não precisa ser um problema, desde que aconteça com estrutura e supervisão. O que não pode ocorrer é a perda de controle técnico e estratégico sobre o ecossistema de aplicações da empresa. Para evitar os efeitos nocivos da TI paralela, é fundamental estabelecer políticas claras de governança, segurança e integração, garantindo que o low-code trabalhe a favor da organização, e não contra ela.
Por que o low-code sem governança aumenta os riscos de compliance
O uso de plataformas low-code oferece agilidade e autonomia para as áreas de negócio, mas quando essas soluções são desenvolvidas sem governança, os riscos de compliance aumentam significativamente. Toda aplicação corporativa, mesmo que criada por usuários não técnicos, precisa seguir regras claras de segurança, acesso e integração. Ignorar esses pontos pode expor a empresa a falhas graves.
Em especial, áreas como finanças, recursos humanos e atendimento ao cliente lidam com dados sensíveis e altamente regulamentados. Aplicações criadas sem validação da TI podem violar diretrizes internas de segurança da informação ou até mesmo descumprir leis e normas como LGPD, ISO 27001 ou SOX, resultando em penalidades legais, vazamentos e danos à reputação da empresa.
A governança não serve para limitar a inovação, mas sim para garantir que ela ocorra de forma segura, sustentável e alinhada aos objetivos estratégicos. Com processos de controle bem definidos, o low-code pode ser um catalisador da transformação digital, sem comprometer o compliance nem aumentar a exposição a riscos.
Como estruturar uma governança eficaz para ambientes low-code
É totalmente viável colher os benefícios do low-code sem comprometer o controle e a segurança da operação, desde que a empresa implemente uma governança bem estruturada. Essa governança começa com a centralização da plataforma sob a responsabilidade da equipe de TI, que deve estabelecer ambientes separados para desenvolvimento, testes e produção, garantindo organização e rastreabilidade ao longo do ciclo de vida das aplicações.
Outros pilares importantes incluem a criação de um catálogo de componentes reutilizáveis com padrões técnicos validados, além da adoção de políticas claras para aprovação e publicação de novas soluções. O monitoramento contínuo de uso, acessos e alterações, aliado a auditorias frequentes, assegura que todas as iniciativas estejam em conformidade com normas internas e regulamentações externas. Assim, a velocidade de entrega proporcionada pelo low-code acontece sem abrir mão da segurança, qualidade e confiança.
O diferencial do low-code da Run2biz: agilidade com governança integrada
Na Run2biz, o low-code não é uma solução à parte — ele é parte de um ecossistema corporativo. Com a plataforma 4biz Oxygen, você tem:
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Desenvolvimento visual com controle técnico e governança nativa
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Integração com o ITSM e AIOps da mesma plataforma
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Permissões e perfis definidos por função e papel organizacional
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Controle de ambientes e versionamento
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Suporte a auditoria e compliance
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Reutilização de componentes aprovados pelo time técnico
Isso significa que mesmo com usuários de negócio participando da criação de soluções, a TI mantém total visibilidade e controle, evitando a dispersão de iniciativas.
Reforço, não ameaça
No artigo anterior Desenvolvimento low-code em times de TI robustos: reforço ou ameaça?, abordamos como o low-code pode ser aliado dos times técnicos. Esse tema se complementa aqui, mostrando que o fator decisivo é a existência (ou não) de uma política de governança.
Quando a TI lidera a estratégia e estabelece os limites e padrões, o low-code se transforma em uma ponte entre agilidade e segurança, e não em um risco oculto.
Conclusão: descentralizar a criação, mas centralizar o controle
O low-code é uma resposta eficiente à demanda por agilidade e inovação. Mas sem governança, ele vira um acelerador de riscos invisíveis. Empresas maduras entendem que a liberdade de criação deve vir com responsabilidade e supervisão.
Com a Run2biz, sua empresa conta com uma plataforma que respeita a estrutura técnica, integra com os sistemas centrais e permite que inovação e compliance caminhem juntos.
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