Metaverso: o que você ainda não sabe

Entenda o que é o Metaverso e como sua empresa pode tirar proveito da novidade

Publicado em 17 de fevereiro de 2022

Viu algum problema com essa publicação? Envie um e-mail para marketing@run2biz.com

Metaverso

Parece saído de uma ficção científica dos cinemas da década de 1980 ou 1990, só que é uma realidade cada vez mais próxima. O Metaverso já está mobilizando e virando a aposta de grandes empresas e não vai demorar para que o seu negócio (e sua vida) sejam impactados pela novidade.

Antes de mais nada é preciso entender o que é o Metaverso para, então, compreender como a sua empresa pode tirar proveito da novidade e se preparar para uma nova maneira de se relacionar com clientes, parceiros e fornecedores.

O que é Metaverso na prática?

Conceitualmente, Metaverso é um termo usado para definir uma camada de interação que pretende unir o mundo virtual e real por meio de dispositivos digitais. Para os idealistas do assunto, este é o futuro da Internet, a web 3.0, mais imersiva, descentralizada e aberta.

Uma vez no ambiente virtual, as pessoas poderão se relacionar por meio de avatares (personagens customizados) e empresas poderão ter espaços para conviver com seu público para realizar reuniões, oferecer produtos e fechar negócios.

A proposta é ser muito mais que mais uma rede social, até porque as transações – inclusive compra de espaços – são totalmente reais. Para que seja possível concretizar o Metaverso, várias tecnologias serão empregadas: realidade virtual, realidade aumentada, inteligência artificial e blockchains (banco de dados públicos e descentralizados). Também darão suporte as criptomoedas e os NFTs, tokens não fungíveis.

Potencial milionário

As expectativas são milionárias. A Bloomberg Intelligence estimou no fim de 2021 que esse mercado vai chegar a US$ 880 bilhões em 2024, impulsionado pelos games e eventos esportivos e culturais realizados no Metaverso.

Ainda mais otimista é a gestora Grayscale que sugere um potencial de US$ 1 trilhão na receita anual. As fatias econômicas atuais estão divididas entre o mercado de criptomoedas associados ao Metaverso, fundo de investimentos voltados para a proposta e até terrenos virtuais.

O termo não é novo, foi usado pela primeira vez em 1992, no livro de ficção científica “Snow Crasch”, de Neal Stephson. Uma década depois surgiu o jogo Second Life, ambientalizado em uma realidade virtual 3D que simulava a vida real. A tentativa como entretenimento atingiu milhares de usuários, mas não foi capaz de criar uma economia digital, como é a pretensão do Metaverso. Mais recentemente, games como Roblox, Fortnite e Minecraft também se inspiram no conceito de aproximação das realidades.

E no Brasil?

A novidade dá os primeiros passos no Brasil. A startup Beupse anunciou o pré-lançamento do primeiro Metaverso nacional, o Bite.Land. No espaço, os usuários poderão visitar lojas, participar de eventos, ir a escolas, galerias de artes e muito mais. O lançamento oficial está previsto para meados do ano. Outro exemplo brasileiro é o MedRoom, voltado para ensino de medicina com interação em 3D e realidade virtual.

Alerta de segurança

Ao mesmo tempo em que o Metaverso desperta encanto e curiosidade – especialmente depois que o Facebook resolveu mudar o nome da empresa para Meta, no fim de 2021 – também provoca preocupação. Países da União Europeia já se mobilizam para criar um marco regulatório para a camada virtual para garantir a proteção de dados e direitos de seus cidadãos.

Durante o anúncio da mudança do nome da corporação para Meta, Mark Zuckerberg, afirmou que se antes o Facebook era visto como uma empresa de mídia social, a ideia agora é resgatar a essência original, ser “uma tecnologia que conecta pessoas e o Metaverso é a próxima fronteira”, afirmou. Aqui, na Run2biz, desenvolvemos tecnologias que apoiam a cibersegurança, a inteligência artificial nas operações e a orquestração dos processos de negócio, entre outros. Gostou do artigo? Continue acompanhando as novidades do mundo de Tecnologia em nosso blog.