A Gestão de Negócios é determinante para o sucesso de qualquer empresa. É ela quem dita o que acontecerá com a companhia a curto, médio e a longo prazo, seja um crescimento fantástico, uma estagnação não desejada ou, pior ainda, uma queda nos resultados.
Atualmente, o mercado está cada vez mais competitivo e não há espaço para a uniformidade. É preciso inovar, trazer soluções e novas formas de resolver problemas da atualidade.
Ficar parado é algo que deve passar longe de qualquer empresa que queira crescer e se desenvolver no cenário atual. Afinal, até mesmo empresas gigantes morreram nos últimos anos por não inovar, como Blockbuster, Kodak, MySpace e Atari.
Aumentar o lucro reduzindo custos, aumentando eficiência ou implementando processos de reengenharia não basta. Não há como criar mais lucro sem a geração de novas receitas e estas só são possíveis por meio das inovações.
Nessa perspectiva, a gestão da inovação é a estruturação de um processo concreto de criação de soluções, dentro de uma cultura sistemática e contínua de fomento ao pioneirismo. Baseando-se em estratégias inventivas e criativas relativas à criação ou ao aprimoramento de ferramentas e serviços, essa prática gerencial busca novos caminhos para alcançar um determinado objetivo dentro do negócio. Abaixo listamos 5 tendências de inovação para o seu negócio.
1. Inteligência Artificial aprimorada
A automatização de processos em empresas é uma etapa inevitável quando se investe em inovação. Isso pode ser confirmado com a crescente utilização da Inteligência Artificial (IA) pelas mais diversas organizações. Essa tecnologia surge para automatizar principalmente processos que dependeriam de uma análise humana.
Resumidamente, é um sistema capaz de reconhecer elementos (que podem ser imagens ou palavras) e aprender com eles. A ideia é que a IA seja capaz de raciocinar de maneira similar a uma pessoa, aprimorando sistemas e trazendo inovações.
Quando uma organização trabalha com uma equipe para desenvolver um modelo e uma metodologia, as iniciativas de ciência de dados podem ser automatizadas, criando eficiências que estão intimamente ligadas a uma meta ou métrica desejada. No setor de armazenamento, a ciência de dados apresenta oportunidades lucrativas com inúmeras aplicações.
Neste ponto entra a integração de sistemas, que é imprescindível para que a IA seja utilizada da melhor forma possível. No dia a dia, qualquer dado impreciso ou incorreto pode afetar o aprendizado da IA. Portanto, todo cuidado é importante nessa etapa.
2. Nuvem distribuída
Cloud Computing (Computação em Nuvem) é um espaço virtual para armazenamento de arquivos.
Em um levantamento realizado pela Statista, a previsão é que o mercado de serviços públicos de nuvem cresça 17% em 2020, atingindo cerca de 266,4 bilhões de dólares em tamanho e exceda 350 bilhões de dólares até 2022.
No sistema de nuvem distribuída, o provedor de origem distribui os dados para diferentes locais, sendo responsável pela segurança, operação e governança dos mesmos, além das atualizações dos serviços. O modelo representa uma mudança significativa em relação ao que temos hoje, que é centralizado.
Empresas que demandam acesso quase instantâneo a dados para atender seus clientes podem ser beneficiadas pela Nuvem Distribuída, visto que a tecnologia entrega uma infraestrutura adequada.
Em razão da demanda de coleta e processamento de uma grande quantidade de dados ao mesmo tempo, esse tipo de datacenter também ajuda no suporte de uma maior expansão de IoT e Edge Computing, trazendo vantagens em relação a redução de níveis de latência e de custos de conectividade.
3. Blockchain
O Blockchain é uma tecnologia de banco de dados, primariamente utilizado pelo Bitcoin, de forma que esse registro seja protegido devido à sua condição criptografada e descentralizada.
Longe do que muitos consideravam, ele não está somente vinculado ao setor financeiro. E, ainda que ultimamente tenha sido amplamente atrelado a este mercado, o Blockchain é uma tendência tecnológica que pode beneficiar muitos outros setores, considerando sua natureza favorável à empresas que necessitam registrar suas informações de maneira segura e transparente.
Assim como a tecnologia em nuvem, o Blockchain tem a descentralização como forma de tornar transações e dados mais seguros. Dessa forma, essa é uma tecnologia de banco de dados distribuídos permanente e inviolável.
4. Multiexperiência
A multiexperiência está relacionada a diversos dispositivos e aplicativos dos quais os indivíduos compartilham em sua trajetória como usuários digitais, assim, novas formas de interação vêm sendo acrescentadas, conforme temos o lançamento de novos dispositivos, como smartphones, assistentes de voz, smartwatches.
De acordo com um estudo realizado pela PwC, para 89% dos consumidores brasileiros, a experiência é fator primordial na decisão de compra. Pensando nela, hoje, a tendência é que a multiexperiência seja o destaque na jornada do cliente.
Além de possibilitar o atendimento omnichannel (multicanais com informações centralizadas), a multiexperiência oferece consistência. Isso significa que os consumidores têm a mesma qualidade em sua experiência nos diversos pontos de contato, seja pelo website, pelas redes sociais, em um atendimento por voz, etc.
5. Hiperautomação
A hiperautomação consiste em compreender como mecanismos de automação se relacionam e como podem ser combinados para simplificar o trabalho em todas as etapas. Essa tendência surgiu com a automação de processos robóticos, conhecida como RPA.
RPA, machine learning, inteligência artificial e ferramentas de gerenciamento de processos de negócios inteligentes permitem que o processo de entender e desenvolver automações atenda às reais necessidades do modelo de negócio e traga mais valor e resultado para a empresa.
É preciso entender que o uso da tecnologia deve estar focado nas pessoas, já que a tecnologia impacta diretamente consumidores, empregados, parceiros e, de forma geral, a sociedade. Por ser centrada em pessoas, a tecnologia deve e pode assumir grande parte das tarefas de trabalho e/ou operacionais.
Conclusão
Em uma era marcada pelo uso massivo de tecnologias de ponta, a gestão da inovação surge como um pré-requisito para que as organizações sejam capazes de produzir de acordo com as demandas mercadológicas. Isso inclui tanto atender às exigências sociais e ambientais de caráter legal vigentes quanto satisfazer às expectativas e necessidades dos clientes. Sem inovar de forma sistematizada, alcançar essas metas se torna impossível.
Uma nova era surge diante dos nossos olhos, e estamos participando dela ao vivo. Você gostaria que sua empresa largasse na frente no comando dessa revolução tecnológica? Entre em contato com a gente!
Por Renato Calhau, Coordenador de Inteligência de Mercado na Run2biz.