A área de tecnologia sofre com constantes mudanças, afinal, o ramo sempre busca por inovação a fim de aumentar a sua excelência operacional. Por essa razão, é fundamental que os profissionais da área atentem às novidades e tendências de infraestrutura de TI.
É importante entender sobre o tema porque o mercado está cada vez mais competitivo e aqueles que conhecem acerca das soluções inovadoras contam com chances muito maiores de se destacarem.
Para ajudar você a se atualizar sobre o assunto, preparamos este post com as principais tendências para infraestrutura de TI. Continue a leitura para conferir todos os detalhes!
IBNS
O IBNS — em inglês, Intent-Based Networking — é um software que tem como objetivo configurar a rede de informática de um estabelecimento conforme os seus objetivos. Por meio de sua utilização é possível otimizar a agilidade e a disponibilidade dos recursos tecnológicos.
O software também é capaz de realizar um diagnóstico das necessidades tecnológicas de cada companhia — inclusive daquelas que ainda não iniciaram a sua implementação. Além disso, consegue propiciar os ajustes que se fizerem necessários, especialmente com o objetivo de atender às demandas da empresa.
O sistema, resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento da Cisco, tem o objetivo de reinventar o trabalho em rede.
Por isso, a chegada dos IBNSs é tão revolucionária. E ela só se tornou possível graças à evolução do aprendizado de máquina (machine learning), que, em certa medida, substitui a inteligência dos profissionais e torna mais fácil processar dados e reconhecer padrões.
Opções em nuvem distribuída / Possibilidades de expansão de I&O (Infraestrutura e operações)
Segundo o Gartner, vários provedores de serviços de nuvem pública em hiper escala agora oferecem opções para permitir o consumo de alguns de seus serviços a partir do local físico preferido de um cliente (por exemplo, o próprio data center do cliente). Os exemplos incluem Amazon Web Services (AWS) Outposts, Google Anthos e Microsoft Azure Stack Hub. Essa tendência pode abrir novas oportunidades para organizações com restrições de localização específicas para atender durante a adoção da nuvem.
É preciso se atentar a necessidade e definir claramente os objetivos a serem alcançados, bem como realizar as devidas adequações no ambiente atual e todo o processo de integração. Para líderes de infraestrutura e operações, é crucial que as diferenças das ofertas convencionais de nuvem pública sejam analisadas minuciosamente para determinar a verdadeira adequação.
Inteligência Artificial (Assistentes Operacionais Inteligentes)
Apesar de a inteligência artificial já ser bastante comentada e, inclusive, até mesmo utilizada por algumas empresas, a tendência é que ela seja cada vez mais incorporada aos softwares e operações corporativas.
A sua utilização permite que as atividades repetitivas, aquelas que contam com variáveis controláveis e raciocínio lógico padronizado, sejam automatizadas para que elas não dependam mais da intervenção humana. Um famoso exemplo acerca da utilização dessa tecnologia são os chatbots ou chatops.
Nesse sentido, a tendência é que o profissional da área de TI concentre seus esforços em aperfeiçoar os parâmetros e as configurações que possibilitam que a inteligência artificial tome as ações e decisões para as quais seja direcionada.
Um dos principais objetivos da utilização desse recurso, além da redução de custos, é que a inteligência artificial é capaz de seguir regras objetivas e opera de maneira imparcial, isenta de preconceitos e emoções.
Além disso, os outros colaboradores podem utilizar as suas habilidades para atender e solucionar os casos mais complexos em que a inteligência artificial é ineficiente — aqueles que não estão previstos nos protocolos e processos empresariais — e, especialmente, para participarem mais ativamente dos processos de gestão da TI que requerem atenção humana.
AIOps
Mais uma das tendências para infraestrutura de TI é o AIOps, do acrônimo em inglês “Artificial Intelligence for IT Operations”. É um termo que visa nomear a aplicação de recursos de inteligência artificial na operação de TI.
AIOps é, na realidade, uma nova maneira de gestão de tecnologia que utiliza técnicas de Inteligência Artificial (como Machine Learning) e Ciência de Dados utilizando como base os dados gerados pela própria operação com o propósito de automatizar tarefas críticas de TI.
Dessa maneira, se trata de uma solução que consegue analisar, armazenar e gerir dados do ambiente digital com algoritmos especializados de Machine Learning e os transformar em informações e dados relevantes para a operação de TI, agindo proativamente e trazendo mais segurança para a operação.
Segundo o Gartner, até 2023, os líderes de I&O que gerenciam ativamente e reduzem o débito técnico alcançarão tempos de entrega de serviço pelo menos 50% mais rápidos.
Intelligent edge
A cada dia há um número maior de dispositivos — como celulares, computadores, máquinas, robôs, sensores e tablets — que se conectam à infraestrutura de TI.
Nesse sentido, esses dispositivos podem ser considerados como o passo inicial do processamento de dados. Isso porque é por meio deles que os dados podem ser gerados e captados para, posteriormente, trafegarem nas redes de informática até alcançarem os bancos de dados e servidores de destino.
A intelligent edge, por sua vez, faz com que haja a necessidade de descentralizar o poder computacional. Dessa maneira, cada dispositivo é capaz de processar localmente os dados que gera. Com isso, eles transitam somente para processamentos mais refinados nas redes receptoras ou armazenamento, diminuindo o volume de processamento.
Assim, se trata de uma estratégia mais inteligente de gerenciamento de dados que foi pensada especialmente para que os requisitos de infraestrutura sejam distribuídos entre a organização e todos os usuários envolvidos.
Novos modelos de serviço e suporte de IoT
A indústria já enfrentou diferentes fases e, hoje em dia, a sua transformação está relacionada com conceitos de inovações tecnológicas dos campos de tecnologia da informação, controle e automação.
Nesse sentido, quando ativos, sistemas e máquinas são conectados, as organizações agregam inteligência aos seus sistemas de produção. A tendência é que esse processo de produção se torne cada vez mais eficiente por meio da IoT (Internet das Coisas).
A IoT possibilita que haja a automação completa, com sistemas de inteligência artificial, dispositivos inteligentes e sensores com acesso à internet para que máquinas tomem decisões a partir dos dados coletados na indústria 4.0.
Com isso, as atividades operacionais tendem a ser centralizadas nos objetos conectados e a inteligência humana, por sua vez, pode se voltar para as atividades que estão relacionadas com o pensamento e a criatividade.
A IoT está se tornando uma força disruptiva que impacta os aplicativos em todo o portfólio de TI. No entanto, ao contrário de iniciativas comuns de TI, as soluções de IoT ainda são incipientes e geralmente exigem uma combinação de fornecedores para criar uma solução completa.
E, como cada projeto de IoT normalmente tem suas próprias características exclusivas (como localização de dispositivos), há uma grande probabilidade de que pelo menos uma das partes envolvidas não terá maturidade na solução precisa que está sendo implementada.
Segundo o Gartner, em 2023, os implementadores de IoT terão que reestruturar suas soluções de segurança porque 70% dos provedores atuais terão renomeado, reposicionado, comprado ou desaparecido.
Arquitetura de automação (Repensar a estratégia de automação)
Para dar suporte aos negócios digitais, os líderes de I&O devem planejar para demandas imprevisíveis, entregar qualidade previsível e simplesmente fazer mais com menos; assim, a automação está rapidamente se tornando um facilitador fundamental para suas equipes.
Segundo o Gartner, nos últimos anos, detectou-se uma faixa significativa de maturidade de automação entre os clientes: a maioria das organizações está se automatizando em algum nível, em muitos casos reorientando as equipes para tarefas de maior valor. No entanto, os investimentos em automação geralmente são feitos sem uma estratégia ampla em mente.
De acordo com pesquisas do Gartner, em 2025, mais de 90% das empresas terão um arquiteto de automação (contra menos de 20% em 2020).
Agora que você já conhece as principais tendências para a infraestrutura de TI, deve ter percebido que adotá-las em uma empresa é capaz de gerar um relevante diferencial competitivo, não é mesmo? Por isso, busque implementar essas infraestruturas de TI o mais rápido possível para que você possa usufruir de seus benefícios e, ainda, sair na frente de seus concorrentes.
Se você deseja adotar as tendências para a infraestrutura de TI em sua empresa, entre em contato conosco e descubra como podemos ajudar!